DIRETORA ARTÍSTICA

Solange Farkas (Feira de Santana-BA, 1955) é curadora e diretora da Associação Cultural Videobrasil. Criou o Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil em 1983 e foi diretora e curadora-chefe do Museu de Arte Moderna da Bahia entre 2007 e 2010. Participou, como curadora convidada, da 10ª Bienal de Charjah (Emirados Árabes Unidos, 2011), 16ª Bienal de Cerveira (Portugal, 2011), 5ª Videozone – International Video Art Biennial (Israel, 2010), FUSO – Mostra Anual de Videoarte (Portugal, 2011-2014 e 2017), 6º Festival Internacional de Vídeo de Jacarta (Indonésia, 2013) e Dak’Art – Biennial of Contemporary African Art (Senegal, 2016). Farkas integrou também o júri da 10éme Rencontres de Bamako – Bienal Africana de Fotografia (Mali, 2015). Atualmente, é membro do comitê de jurados do EYE Art & Film Prize de Amsterdã, integra o Comitê de Premiação do Prince Claus Fund Award (2017-2018) e o conselho consultivo do espaço de arte Pivô, em São Paulo. Em 2017, foi contemplada com o Montblanc Arts Patronage Award, prêmio da fundação alemã destinado a profissionais com trajetória de destaque no apoio ao desenvolvimento das diversas expressões artísticas e culturais.

CURADORES CONVIDADOS

Gabriel Bogossian (Rio de Janeiro, 1983) é curador adjunto da Associação Cultural Videobrasil, além de editor e tradutor independente. Desde 2007, desenvolve pesquisa sobre a representação dos povos indígenas no Brasil, articulando a produção de imagens da arte contemporânea, do jornalismo e dos movimentos sociais. Como curador, realizou as exposições Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno (Galpão VB, São Paulo, 2017), O museu inexistente (Funarte, São Paulo, 2017), em parceria com o artista Victor Leguy, Amanhã vai ficar tudo bem (Galpão VB, São Paulo, 2016), individual de Akram Zaatari, Cruzeiro do Sul (Paço das Artes, São Paulo, 2015) e Transperformance 3: Corpo estranho (Oi Futuro, Rio de Janeiro, 2014). Colabora com as revistas Artelogie e BRAVO!, e foi responsável pelas traduções de Americanismo e Fordismo, de Antonio Gramsci (ed. Hedra, 2008), e Caos calmo, de Sandro Veronese (Ed. Rocco, 2007), entre outras.

Luisa Duarte (Rio de Janeiro, 1979) é crítica de arte, curadora independente e professora. Mestre em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), é doutoranda em teoria da arte pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Foi crítica de arte do jornal O Globo, entre 2009 e 2017, e membro do Conselho Consultivo do MAM-SP (2009-2012). Integrou a equipe curatorial do programa Rumos Artes Visuais / Itaú Cultural (2005-2006) e coordenou o ciclo de conferências A Bienal de São Paulo e o meio artístico brasileiro – Memória e projeção (28ª Bienal de São Paulo, 2008). Organizadora, com Adriano Pedrosa, do livro ABC – Arte brasileira contemporânea (Cosac & Naify, 2014), foi também curadora da exposição Quarta-feira de cinzas (Escola de Artes Visuais do Parque Lage, 2015), organizadora, em conjunto com Pedro Duarte, do Seminário Internacional Biblioteca Walter Benjamin (MAR – Museu de Arte do Rio de Janeiro, 2016) e curadora da exposição Tunga – O rigor da distração (MAR, 2018).

Miguel A. López (Lima, 1983) é escritor, pesquisador, codiretor e curador-chefe do TEOR/éTica, em San José, Costa Rica, e cofundador do Bisagra, espaço independente ativo desde 2014, em Lima. Seu trabalho investiga dinâmicas colaborativas e rearticulações feministas da arte e da cultura nas últimas décadas. Seus textos foram publicados em revistas como AfterallramonaE-flux JournalArt in America, entre outras. Foi curador de exposições como Energías sociales / fuerzas vitales, Natalia Iguiñiz: arte, activismo, feminismo 1993-2018 (ICPNA, Lima, 2018); The Words of Others: León Ferrari and Rhetoric in Times of War (REDCAT, Los Angeles, e Perez Art Museum, Miami, 2017-2018) e da seção Deus é bicha, da 31ª Bienal de São Paulo (2014). Organizou o livro Robar la historia. Contrarrelatos y prácticas artísticas de oposición (Metales Pesados, 2017). Em 2016, recebeu o Independent Vision Curatorial Award da Independent Curators International (ICI, Nova York).

COMISSÃO CURADORA